Não há prejuízo algum para o meio ambiente em nossos sistemas de produção. A plantação e o reflorestamento de eucalipto e pinus, juntamente com a maior duração das madeiras tratadas, contribuem para a preservação do meio ambiente e incentivam a responsabilidade ecológica.

A utilização da madeira na construção civil e no paisagismo e lazer é cada vez mais recorrente, e quando o assunto é madeira tratada de florestas plantadas (eucalipto e pinus) as vantagens são incontáveis. Além de ser 30% a 40% mais barata do que as madeiras nativas mais em conta e 70% a 80%  em relação às mais caras, esse tipo de madeira tem beleza singular, oferece resistência às pragas, dura mais e é uma opção sustentável.
 

No entanto, esse material ainda não é muito utilizado no Brasil. De acordo com o diretor da ABPM (Associação Brasileira de Preservadores de Madeira), Flávio Carlos Geraldo, esse fator afeta o setor industrial-madeireiro nacional. "No Brasil, o alicerce construtivo baseia-se em construções feitas de alvenaria, bem diferente do que acontece nos Estados Unidos e Austrália."
 

Segundo ele, a falta de conhecimento interfere diretamente no uso da madeira tratada na construção civil. "Muitos arquitetos não conhecem os benefícios do uso desse material, que pode oferecer maior empenho nas composições estruturais, pois a robustez aliada ao tratamento químico resulta em longevidade, fica mais barato do que as madeiras nativas, oferece boas características técnicas, beleza singular e acima de tudo é uma opção sustentável", destaca Flávio.
 

São produzidos por ano no Brasil 1,2 milhões de metros cúbicos de madeira tratada, considerando que 10% se destinam à construção civil, 15% para os setores elétrico e ferroviário e os outros 60% ao setor rural, com a elaboração de mourões, esticadores, entre outros. Na construção civil como um todo, não existe restrição para o uso da madeira tratada. As opções de projetos estruturais são várias, entre elas casas, pontes, passarelas, playgrounds, coberturas, mirantes, telhados, galpões.
 

O tratamento de eucalipto e pinus é realizado em usinas de tratamento no sistema de vácuo e pressão em autoclave. "Existem 250 unidades de tratamento no Brasil. Funciona assim: num cilindro (autoclave) são introduzidos os produtos químicos preservantes, que variam de acordo com o tipo de árvore utilizada", afirma o diretor da ABPM.
 

Com auxílio dos campos da mecânica e da química, o equipamento de autoclavagem é o único com capacidade de impregnar profundamente a madeira com produtos inseticidas e fungicidas de ação comprovada, protegendo o suplemento contra apodrecimento, cupim e outros problemas biólogos de deterioração.
 

Segundo Flávio Carlos Geraldo, a madeira cultivada tratada na construção emprega muitos benefícios, além de ser ecologicamente correta, poupando o planeta e diminuindo a pressão sobre matas nativas. Considerado um recurso 100% renovável de ciclo curto, além de garantir maior durabilidade para a peça final.
 

"Uma peça retirada da mesma família [mesma árvore] empregada com a mesma finalidade, pode obter diferença de durabilidade de 10 anos", diz ele. A de eucalipto ou pinus tratada com sistema técnicos das NBR (Norma Brasileira) pode ter durabilidade superior a 15 anos.

Fonte : Estado de Minas

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